Estudo sobre os efeitos da internet no cérebro humano constatou que o excesso ou a dependência da internet e suas ferramentas, como o Google, para desenvolver atividades comuns é prejudicial para a capacidade cognitiva humana.
A Revista Veja trouxe na edição de julho deste ano uma matéria sobre o tema. E a situação é preocupante, porque além de deixar-nos sob a tensa preocupação de não enxergar um horizonte com qualidade e desenvolvimento humano à frente, a matéria indica conseqüências aterrorizantes para os amantes da internet e viciados em redes sociais e muitas outras atividades relacionadas à rede.
Para que fique mais fácil de entender, é como se o nosso cérebro atrofiasse conforme ele se acostuma com as facilidades e comodidades que a WEB nos proporciona. A prática da leitura e compreensão fica afetada e perdemos a concentração, a capacidade de se aprofundar nas leituras que exigem mais de nossa máquina natural (cérebro).
Mas nem tudo é só tristeza. Dentro da matéria foi citado Aristóteles quando criticou o surgimento da escrita. Até chegar na evolução da escrita com o advento do livro, com Gutenberg. Quem sabe, a internet, com a gama de informações que ela nos apresenta, faz surgir um mecanismo ou outra ferramenta, ou qualquer outro invento, ou até mesmo uma mudança de hábitos para que ela deixe de ser a vilã e se torne mais uma fonte de conhecimento (como já é) e desenvolvimento da mente humana. E se prestarmos atenção a finalidade pode ser essa.
A pesquisa em bases de dados pode ser comparada a um passeio numa Biblioteca. Podemos utilizar a rede para acessar os textos que precisamos para desenvolver nossas habilidades e conhecimentos, sem que para isto nossa atenção se perca pelas redes sociais ou outras atividades que não são tão importantes. Nem é preciso ser radical ao ponto de se abster do acesso às redes sociais virtuais, basta saber utilizar e saber medir o tempo de acesso a elas.
Que tal começarmos a colocar isso em prática?
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