sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brasil, Egito ou qualquer lugar.

>>> Este é o link de acesso ao blog da estudante universitária egípcia que foi duramente criticada.

http://arebelsdiary.blogspot.com/?zx=53a285c70f07c1e1
 
No Egito, uma estudante universitária postou fotos, dela própria, trajando apenas meias e uma sapatilha vermelha. Linda a foto! Isso foi uma forma de protesto contra a sociedade Egípcia. No mesmo momento em que o blog começou a chamar a atenção, os políticos não pouparam críticas contra a estudante. Provando que ela estava certa quanto à sociedade criticada.
Aqui no Brasil as pessoas já se acostumaram com a nudez cotidiana. É produto de exportação. Criticar a sociedade brasileira não chamaria a atenção. A gente até aceita assistir uma dessas dançarinas vestidas, mas todos nós já conhecemos suas particularidades. A atitude da estudante foi corajosa e admirável. Não pela estética corporal da estudante, mas pela atitude, pois lá, diferente daqui, a nudez é severamente discriminada. Um dos motivos que levaram a estudante a se expor da maneira como fez. Convenhamos, quem nunca viu um egípcio se esbaldar por aqui? São ou não hipócritas?
O grande problema e que gerou tamanha discussão é o fato de estarem próximos das eleições. A atitude da estudante foi um prato cheio para os conservadores de lá. Situação que levou os próprios “liberais” a criticar a atitude da moça. Colocando em xeque a postura liberal de lá. Mas liberais ou não, políticos são sempre iguais mesmo, de um modo geral. Não interessa quem ou o que. O que interessa são quantos a favor e quantos contra. Para onde a maré estiver levando é o caminho que esses senhores vão seguir. Brasil, Egito, Gana, USA, Japão e etc. político é tudo igual, só muda mesmo é de nação.
Uma mulher nua por dinheiro é uma coisa. Uma mulher com coragem para se expor em protesto é bem diferente. O pior é ver as críticas acerca de que foi colocado no blog sem saber do que se trata. Ignorância, discriminação e preconceito. O tripé de uma pirâmide que separa e provoca as várias faces de tudo o que divide os homens em todos os lugares.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por que dizer não à divisão do Pará?

Uma conta simples para ser feita e que qualquer criança consegue entender. 80% de 100 = 80 (oitenta). Entretanto, 80% de 10 = 08 (oito). Uma diferença gritante que os publicitários responsáveis pela propaganda a favor da divisão do estado do Pará camuflam no comercial.
         O estado do Pará, assim como todos os estados da federação, passa por dificuldades consequentes das administrações por que passou ao longo de sua história. Mas, além disso, o que muita gente sabe, mas pouco se fala, é o que está por de trás do interesse na separação do estado? Quem seriam os verdadeiros beneficiários? Que grupos políticos voltariam ao poder? As oligarquias cresceram e com elas a sede de poder.
         Acreditar que a separação trará benefícios é muita ingenuidade, mas aquelas pessoas que sofrem com todas as faltas de cidadania podem não ter o discernimento necessário para enxergar o absurdo da proposta. Por essa razão é preciso um comprometimento por todos os cidadãos em trabalhar a ideia do NÃO. Não à divisão!
         Desenvolvimento e crescimento juntos são acessíveis para um estado como o Pará. Dividi-lo significa gerar mais despesas desnecessárias. As riquezas naturais da região são as passagens para esse desenvolvimento e crescimento. Dividir isso é diminuir força. Uma incoerência e afirmação clara de que as pessoas que apóiam essa ideia nunca tiveram interesse no bem estar do estado. Sempre tiveram o objetivo em enfraquecer a região para agora tentar separá-la.
         Ao invés de dividir o necessário é fortalecer os laços para trabalhar num processo de desenvolvimento e crescimento da região. Trabalhar a ideia de como usufruir das riquezas naturais que são aproveitadas no exterior e pouco nos deixa de retorno social, cultural, emocional, moral entre tantas.