sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brasil, Egito ou qualquer lugar.

>>> Este é o link de acesso ao blog da estudante universitária egípcia que foi duramente criticada.

http://arebelsdiary.blogspot.com/?zx=53a285c70f07c1e1
 
No Egito, uma estudante universitária postou fotos, dela própria, trajando apenas meias e uma sapatilha vermelha. Linda a foto! Isso foi uma forma de protesto contra a sociedade Egípcia. No mesmo momento em que o blog começou a chamar a atenção, os políticos não pouparam críticas contra a estudante. Provando que ela estava certa quanto à sociedade criticada.
Aqui no Brasil as pessoas já se acostumaram com a nudez cotidiana. É produto de exportação. Criticar a sociedade brasileira não chamaria a atenção. A gente até aceita assistir uma dessas dançarinas vestidas, mas todos nós já conhecemos suas particularidades. A atitude da estudante foi corajosa e admirável. Não pela estética corporal da estudante, mas pela atitude, pois lá, diferente daqui, a nudez é severamente discriminada. Um dos motivos que levaram a estudante a se expor da maneira como fez. Convenhamos, quem nunca viu um egípcio se esbaldar por aqui? São ou não hipócritas?
O grande problema e que gerou tamanha discussão é o fato de estarem próximos das eleições. A atitude da estudante foi um prato cheio para os conservadores de lá. Situação que levou os próprios “liberais” a criticar a atitude da moça. Colocando em xeque a postura liberal de lá. Mas liberais ou não, políticos são sempre iguais mesmo, de um modo geral. Não interessa quem ou o que. O que interessa são quantos a favor e quantos contra. Para onde a maré estiver levando é o caminho que esses senhores vão seguir. Brasil, Egito, Gana, USA, Japão e etc. político é tudo igual, só muda mesmo é de nação.
Uma mulher nua por dinheiro é uma coisa. Uma mulher com coragem para se expor em protesto é bem diferente. O pior é ver as críticas acerca de que foi colocado no blog sem saber do que se trata. Ignorância, discriminação e preconceito. O tripé de uma pirâmide que separa e provoca as várias faces de tudo o que divide os homens em todos os lugares.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por que dizer não à divisão do Pará?

Uma conta simples para ser feita e que qualquer criança consegue entender. 80% de 100 = 80 (oitenta). Entretanto, 80% de 10 = 08 (oito). Uma diferença gritante que os publicitários responsáveis pela propaganda a favor da divisão do estado do Pará camuflam no comercial.
         O estado do Pará, assim como todos os estados da federação, passa por dificuldades consequentes das administrações por que passou ao longo de sua história. Mas, além disso, o que muita gente sabe, mas pouco se fala, é o que está por de trás do interesse na separação do estado? Quem seriam os verdadeiros beneficiários? Que grupos políticos voltariam ao poder? As oligarquias cresceram e com elas a sede de poder.
         Acreditar que a separação trará benefícios é muita ingenuidade, mas aquelas pessoas que sofrem com todas as faltas de cidadania podem não ter o discernimento necessário para enxergar o absurdo da proposta. Por essa razão é preciso um comprometimento por todos os cidadãos em trabalhar a ideia do NÃO. Não à divisão!
         Desenvolvimento e crescimento juntos são acessíveis para um estado como o Pará. Dividi-lo significa gerar mais despesas desnecessárias. As riquezas naturais da região são as passagens para esse desenvolvimento e crescimento. Dividir isso é diminuir força. Uma incoerência e afirmação clara de que as pessoas que apóiam essa ideia nunca tiveram interesse no bem estar do estado. Sempre tiveram o objetivo em enfraquecer a região para agora tentar separá-la.
         Ao invés de dividir o necessário é fortalecer os laços para trabalhar num processo de desenvolvimento e crescimento da região. Trabalhar a ideia de como usufruir das riquezas naturais que são aproveitadas no exterior e pouco nos deixa de retorno social, cultural, emocional, moral entre tantas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A decadência da imprensa em Belém.



Os meios de comunicação, em Belém, estão ficando cada vez piores! Para quem conseguiu assistir o Jornal Liberal, no horário do almoço, desta sexta feira (16/09/2011), meus sentimentos!! Incrível como que um jornal, de representatividade regional, conseguiu ficar 45 min. (aproximadamente) discutindo sobre o problema do trânsito de Belém. Não era nem o problema geral, foi sobre um acidente banal que ocorreu na numa das vias da cidade. Evidente que a cidade carece e muito de soluções para o problema, na verdade são os problemas, mas não temos a necessidade de discutir ou aceitar apenas isso de um jornal de grande repercussão. Ficamos reféns de dois tipos de jornal. O sensacionalista e este proposto pelo JL. Um jornal que deixa de publicar os acontecimentos realmente relevantes para a sociedade paraense.
Antigamente acreditava-se que este jornal era o modelo de profissionalismo e cultura da região norte. Entretanto, percebe-se agora a falta de iniciativa, originalidade e inovação nos jornais paraenses. Um jornal não precisa muito disso. Basta o comprometimento de sua redação para transmitir a informação. Passar essa informação com ética e sem opinar sobre os assuntos. Algo parecido com o que vemos no jornal da FUNTELPA. 
Esse problema não é só do JL. Todos os jornais da região, com exceção do Jornal da Cultura, passam por essa triste fase. É quase certeza que os culpados não são os profissionais que trabalham nestas empresas. Existem aquelas questões intrínsecas que quase todos desconfiamos. Informação significa poder. Alguém sabe dizer o que está acontecendo na câmara de vereadores de Belém? Alguém sabe o que está acontecendo nos bastidores dos tribunais desta cidade? Alguém sabe dizer o que estão fazendo os deputados e senadores paraenses? Como está caminhando o processo de crescimento desta região. Da região, não dos bolsos dos empresários e empreiteiros que vem de fora e gozam dos louros produzidos pelo Pará. E que agora querem dividi-lo!
A imprensa paraense está decadente e só sobrevive porque atende os interesses locais. Essa decadência, ou indecência alimenta a ignorância de um povo que goza de poucas alegrias. Praticamente nenhuma. Pois aqui nem o futebol, que é o pão e circo do povo brasileiro, produz alguma satisfação. Para o resto do povo brasileiro, pelo menos, tem como se iludir com suas equipes de futebol brigando por classificação em competição expressiva nos campeonatos. Nós não sabemos de nada, não discutimos sobre nada e se continuarmos assim seremos sempre nada!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

 
 
 
 

  Se vier a ficar assim, o Estado do Pará passará a ser chamado de "Parazinho"  !
 
 
                               
                                     Veja quem são alguns dos separatistas.
 
 
 
                        A GRANDE MAIORIA NÃO É PARAENSE, EMBORA ALGUNS EXERÇAM MANDATOS
 
                                                            OUTORGADOS POR NÓS, PARAENSES
 
 
 
Para refletir:
PARA DIVULGAR
                        Com a divisão,  90% dos funcionários públicos do estado do Pará serão demitidos em massa,  e os novos estados só poderão fazer concurso em 20 anos.   Enquanto isso,  os políticos e magistrados ficarão no poder com suas famílias, luxando com o dinheiro do seu tributo.
                    O efetivo policial será reduzido por menos da metade.   Os funcionários de todas as secretarias serão reduzidos.
 
                Conheça alguns interessados na divisão e reflita se eles merecem crédito.
  
Dep.  GIOVANNI QUEIROZ
Natural de Campina Verde, MG
RÉU: Ação Penal 476 – Crime contra o direito tributário
 
Sen. MOZARILDO CAVALCANTE
Natural: de RORAIMA
Inquérito 2595 – Contrabando ou descaminho*
ABUSO DE PODER ECONÔMICO –
*ABUSO DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE
*CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO –(compra de voto)
*USO INDEVIDO DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
 
ASDRÚBAL BENTES
Natural de Humaitá, AM
RÉU: Ação Penal 481 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. Estelionato e formação de quadrilha ou bando
 
Dep. ZÉ GERALDO
Natural: de São Gabriel da Palha, ES
Acusado de participar de esquema de arrecadação de recursos com madeireiros, no IBAMA a fim de garantir a ausência de obstáculos à exploração madeireira pelos empresários.
(jornal O Estado de S. Paulo).
 
Dep. LIRA MAIA
Natural de Santarém
RÉU: Ação Penal 484 – Crimes de responsabilidade.
Inquérito 2578 – Crime contra a administração pública.
Inquérito 2630 – Crimes de responsabilidade.
Inquérito 2632 – Crimes de responsabilidade.
Inquérito 2685 – Crimes de responsabilidade
 
Dep. JOSÉ DA CRUZ MARINHO (O "Zeca Marinho")
Natural de Araguacema, TO
 
Dep. ANTÕNIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO
Natural da Bahia
Neto do "Toninho Malvadeza"
 
Dep. PAULO ROCHA - PT/PA
Ação Penal 470 – Convertido em réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, Paulo Rocha responde a processo por lavagem de dinheiro.
 
Dep. WANDENKOLK - PSDB/PA
É o Relator do projeto na
Câmara Federal 
Todos traidores do PARÁ,
 
 
                                PARÁ,MAIS QUE UM ESTADO,UMA NAÇÃO!
 
 
                                            NÃO DEIXE VIR A SER O 'PARAZINHO"
 
--
 REFLITA...
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Protestos no Brasil


Uma campanha em protesto contra a prisão dos Bombeiros do RJ circula pelos emails de todos nós. Uma iniciativa positiva, mas me faz refletir sobre algumas questões. Por exemplo, lembro-me que sempre que se fala em política muitas pessoas são categóricas em retrucar, afirmando não haver o porquê de se discutir isso (Política) porque não vai mudar nada. Uma atitude fora do contexto para quem reclama. Por que existe gente que afirma isso? Engraçado que essas pessoas votam! Sério, acordam num domingo de eleição, dirigem-se até suas zonas eleitorais e confirmam seus votos. O pior é que, quase sempre, reelegendo o mesmo político da eleição anterior, ou então deixando o voto em branco, anulando seus votos... Enfim, o que NÃO se vê é a reação de contestação onde ela precisa aparecer, nas urnas!
Enquanto não houver essa mudança de atitude, de pensamento, de raciocínio, muito pouco vai mudar. Enquanto isso... 

  •  Protesto do Corpo de Bombeiros Militar [Rio de Janeiro]. Autor desconhecido.
Esse é o Brasil que você vive. Esse é o Brasil que não muda enquanto você não mudar. Essa é e será sua situação enquanto encarar os fatos com as frases feitas e enquanto não tomar uma atitude que provoque uma reação popular. Essa será a realidade de seus filhos enquanto você não fizer nada de relevante para mudar.
Para mudar não precisa quebrar nada, basta consciência na hora de votar.
CONSCIÊNCIA, pois, se com todos esses parlamentares que já foram eleitos até hoje, pouco foi mudado, porque continuar elegendo os mesmos políticos? É incoerente com essas mensagens de reivindicação que lemos nos nossos emails. Querem mudança? Mudem nas urnas! Dizem que os políticos são todos iguais, mudem de país! Assim será possível perceber que o Brasil não é o único país com asneiras na política e corrupção. Ainda terão a oportunidade de perceber que a diferença entre o Brasil e os países desenvolvidos está na postura de sua população na cobrança com seus políticos.

sábado, 6 de agosto de 2011

Artigo publicado na Revista Biblioo. Rio de Janeiro. v. 1, n. 3, 2011

O acesso ao conhecimento, discussões sobre como desenvolver projetos científicos entre outros são assuntos abordados no texto. Um artigo para refletir sobre as responsabilidades dos acadêmicos e pesquisadores em geral.
Clicando no link: http://biblioo.com.br/sobre-o-acesso-ao-conhecimento-no-brasil/ tem-se acesso ao artigo, na revista.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Informando Pará: Informando Pará: As mudanças que as novas tecnolog...

Informando Pará: Informando Pará: As mudanças que as novas tecnolog...: "Informando Pará: As mudanças que as novas tecnologias nos apresentam."

Informando Pará: As mudanças que as novas tecnologias nos apresentam.

Informando Pará: As mudanças que as novas tecnologias nos apresentam.

As mudanças que as novas tecnologias nos apresentam.



Estudo sobre os efeitos da internet no cérebro humano constatou que o excesso ou a dependência da internet e suas ferramentas, como o Google, para desenvolver atividades comuns é prejudicial para a capacidade cognitiva humana.
A Revista Veja trouxe na edição de julho deste ano uma matéria sobre o tema. E a situação é preocupante, porque além de deixar-nos sob a tensa preocupação de não enxergar um horizonte com qualidade e desenvolvimento humano à frente, a matéria indica conseqüências aterrorizantes para os amantes da internet e viciados em redes sociais e muitas outras atividades relacionadas à rede.
Para que fique mais fácil de entender, é como se o nosso cérebro atrofiasse conforme ele se acostuma com as facilidades e comodidades que a WEB nos proporciona. A prática da leitura e compreensão fica afetada e perdemos a concentração, a capacidade de se aprofundar nas leituras que exigem mais de nossa máquina natural (cérebro).
Mas nem tudo é só tristeza. Dentro da matéria foi citado Aristóteles quando criticou o surgimento da escrita. Até chegar na evolução da escrita com o advento do livro, com Gutenberg. Quem sabe, a internet, com a gama de informações que ela nos apresenta, faz surgir um mecanismo ou outra ferramenta, ou qualquer outro invento, ou até mesmo uma mudança de hábitos para que ela deixe de ser a vilã e se torne mais uma fonte de conhecimento (como já é) e desenvolvimento da mente humana. E se prestarmos atenção a finalidade pode ser essa.
A pesquisa em bases de dados pode ser comparada a um passeio numa Biblioteca. Podemos utilizar a rede para acessar os textos que precisamos para desenvolver nossas habilidades e conhecimentos, sem que para isto nossa atenção se perca pelas redes sociais ou outras atividades que não são tão importantes. Nem é preciso ser radical ao ponto de se abster do acesso às redes sociais virtuais, basta saber utilizar e saber medir o tempo de acesso a elas.

Que tal começarmos a colocar isso em prática?

sábado, 2 de julho de 2011

Os trabalhos acadêmicos no Brasil: como difundir uma ideia para contribuir com o desenvolvimento da nação?

Allan Campos da Rocha[1].

O compromisso com a verdade é um discurso comum entre todos os profissionais da área de Informação e pesquisadores. Mas ainda é visível que encontramos muitas informações sem procedência e até mesmo equivocadas nos trabalhos acadêmicos e entre as vastas ferramentas de recuperação da Informação. O Google, ferramenta mais utilizada entre as que temos acesso, tem seu valor e é imprescindível para auxiliar em qualquer que seja sua necessidade. Porém, no meio acadêmico, sabe-se que existem bases de dados onde é possível encontrar informações mais seguras, mais confiáveis e utilizadas por pesquisadores sérios e respeitados. Entretanto, os acadêmicos em iniciação científica ainda desconhecem essas bases e ficam reféns de ferramentas como Wikipédia, Yahoo responde e etc.
O acesso à Informação Científica enfrenta alguns problemas, ainda muito discutidos e que precisam ser melhor trabalhados para se chegar a um denominador, porque parece existir certa relutância, entre os pesquisadores, em disseminar as reflexões, descobertas, comprovações e resultados das pesquisas. Principalmente daqueles que concluíram seus cursos e faculdades. É possível constatar, com um exemplo bem simples, que a digitalização dos TCC’s, dissertações, teses e outros trabalhos afins, por Bibliotecas Digitais facilitam e proporcionam uma pesquisa acadêmica de melhor qualidade. Sem contar que evitam um problema muito comum, provavelmente enfrentado por acadêmicos das universidades de todo o País, que é a perda desses trabalhos pelas Bibliotecas das universidades. Principalmente aqueles trabalhos mais antigos, mas os recentes também não estão isentos desses sinistros, por conta de extravios, má conservação e etc. problemas muito comuns enfrentados pelas Bibliotecas.
Uma questão de contribuição acadêmica e responsabilidade social, entre outras que estão intrínsecas, o fato de permitir a digitalização para disseminação gratuita é pertinente e fundamental para nossa comunidade. Tristemente, é possível perceber que nem todos seguem esta linha de raciocínio que viabilizaria o acesso aos textos. Entre as várias razões possíveis, o individualismo parece imperar sobre a problemática. Citando apenas como exemplo, as revistas da área de direito e saúde são as que mais dificultam o acesso aos seus conteúdos (gratuitamente). Tudo bem que elas têm direito de escolher o que fazem com seus conteúdos e é de se entender, já que vivemos numa sociedade capitalista. Pois então vamos aos pesquisadores. Se fosse possível colocar em pratica uma conduta ética e de responsabilidade social, onde a questão mais importante para todos fosse a simples contribuição para o desenvolvimento da comunidade ou da sociedade, e não a pretensão em obter lucro sobre as reflexões e descobertas científicas, teoricamente o resultado desse processo seria o melhoramento de nossa sociedade como um todo. Os exemplos citados são apenas para figurar uma situação, até porque é possível encontrar muitos textos sobre a área de saúde, mas a área de direito é visivelmente mais restrita.
As experiências de cada indivíduo são os agentes catalisadores responsáveis pela formação do caráter destes. Somadas a elas, são as experiências acadêmicas que definem o profissional. Nosso país carece de produção científica. Uma prova disso são os resultados que podemos encontrar expostos na coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior, a CAPES. Quando entramos na página da CAPES, quando acessamos o portal, quando procuramos conhecer o ranking dos melhores periódicos, fica claro que o Brasil ainda deve muito para ser um país mais respeitado em âmbito científico. A WebQualis é onde podemos conhecer os periódicos científicos mais bem conceituados, e infelizmente são poucos os periódicos brasileiros com conceito A1, conceito máximo para um periódico. Este quadro mostra-nos o quanto precisamos melhorar. Apresenta também uma problemática que se encontra intrínseca que é a baixa produção cientifica de nosso país. Obviamente que só a disponibilização dos trabalhos dos pesquisadores não vai resolver este problema, mas é uma ajuda que pode proporcionar um incentivo maior para os futuros mentores da produção acadêmica deste País. Conhecer o estado da arte é fundamental para desenvolver uma pesquisa de qualidade. O ineditismo também é importante, mas é preciso refletir sobre o que já conhecemos para, de repente, aprimorar ainda mais o que já nos é de domínio.
Além dos trabalhos acadêmicos, os artigos científicos também são de grande importância para o desenvolvimento. Existem muitas revistas bem conceituadas que disponibilizam seus conteúdos na web, não existe razão para não o fazer. Assim pode-se encontrar um maior numero de citações dos pesquisadores brasileiros. Outra atitude que pode contribuir para isso é a produção de artigos em outras línguas, como o Inglês por exemplo.
Portanto, para conseguirmos desenvolver o Brasil cientificamente e seus centros de pesquisa, é imprescindível contar com a contribuição dos discentes dos mestrados brasileiros, discentes dos doutorados e demais pesquisadores para proporcionar o desenvolvimento da produção científica do Brasil. Facilitando o acesso aos seus textos, sejam de dissertações, teses ou artigos. O importante é encaminhar, direcionar os novos pesquisadores para um caminho mais assertivo na pesquisa cientifica.

[1] Acadêmico do 2º período da Faculdade de Biblioteconomia da UFPA. Estagiário da Biblioteca do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza. Estagiário da Biblioteca do Instituto de Ciências Jurídicas da universidade da Amazônia (UNAMA).

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Reflexões sobre a lei 12.403/2011 do CPP.

Brasil, um país cheio de incoerências e falta de bom senso. Uma vergonha o que somos obrigados a aceitar. Obrigados sim, pois não é fácil mudar o decidiram os representantes desta nação. Esta nova lei é um belo exemplo da titica de galinha que guia os pensamentos dos responsáveis pela aprovação desta sentença de exclusão social.
A nossa presidenta, Dilma Roussef, sancionou em 05/05/2011, a lei que vai beneficiar os meliantes que são presos em flagrante. Entrará em vigor, no próximo dia 05/07/2011, a lei que, evidentemente, vai beneficiar aqueles que praticam crimes considerados menos violentos. Mas, o que é violência? Será que a violência maior é de quem rouba pra comer, porque não tem nem cinco reais para comprar, pelo menos, um pão para comer com água!? Ou é de quem desvia milhares, ou até mesmo milhões, de reais para ostentar uma riqueza que aniquila com a chance de quem precisa das ações sociais do governo para uma perspectiva de crescimento econômico? Com certeza, na cabeça dos “intelectuais” que escreveram essa lei, o maior criminoso é aquele que está mais vulnerável às mazelas sociais e consequentemente encontra-se marginalizado. Porque esse não terá o valor mínimo estipulado para fiança que está fixada em um salário mínimo, enquanto que o que cometeu crime financeiro, improbidade administrativa e etc., sempre vai ter o valor exigido pelo juiz. É verdade que o valor máximo de 109 milhões de reais, mas vale lembrar que o Brasil entende que a jurisprudência internacional tem um valor hierárquico maior que a jurisprudência nacional. Fato que comprova a falta de sensibilidade de quem escreveu essa lei e da nossa presidenta que assinou e sancionando a mesma.
O pior de tudo isso é que essas mesmas pessoas, envoltas numa lama de arrogância e prepotência, não flexibilizam em favor de uma simples revisão sobre a tal lei, sendo que essa decisão já é uma revisão da legislação atual. Logo me lembro da história da nossa própria presidenta, os currículos daqueles que se fazem presente ao lado dela. Pessoas que cresceram, politicamente, criticando e combatendo esse tipo de conduta. Agora, (será hipocrisia?) estranhamente, aprova-se uma lei que mais uma vez beneficia os criminosos de colarinho branco (e até encardidos!).
Desconfio que vivemos mesmo sob a verdade de um chavão popular que afirma que os políticos são mesmo todos iguais. Mas é necessário não ser tão pessimista assim. Afinal, não sei se por sorte ou não, ainda não fomos governados por todos eles.
Nossa presidenta e o Exmo. Sr. José Eduardo Cardozo ainda podem acreditar que vivem num sistema de governo totalitário (não deixa de ser) como nos moldes da ditadura militar brasileira. Mas nossa realidade, por pior que seja, é outra (ainda bem). Na verdade a sociedade não precisa de novas leis, talvez algumas revisões mais humanizadas, mas a verdade é que a sociedade precisa é de uma revisão na conduta ética e moral dos representantes, dos parlamentares que são os verdadeiros responsáveis pelo caos e bagunça de vivemos. Esses sim devem agir lado a lado com os magistrados para fazer valer as leis já existentes. Nossa constituição é uma das mais belas do mundo. Fazer valer, ou colocar em prática o que nela já se encontra escrito seria viver numa sociedade mais justa e igualitária. Sem precisar de revoluções com derramamento de sangue para isso. Nossa presidenta e ex-guerrilheira deveria acreditar mais nisso. Temo pelo esquecimento. Mas ainda assim, com uma teimosia até infantil, prefiro ser otimista em acreditar que estamos no caminho certo para no futuro, uma frustração por não acreditar nesse futuro para minhas filhas, mas acredito que para uma geração futura, no Brasil ainda vai existir cidadãos de fato e de direito.
Queria muito acreditar em benefícios da nova lei, mas conhecendo a realidade do nosso país eu sei muito bem quem serão os beneficiados. Não encher este texto de teleologismos para especular sobre nosso código de processo penal, mas como cidadão não consigo me manter em silencio sobre tamanha afronta a nossa dignidade.


REFERÊNCIA

BRASIL. Lei n. 12.403, de 4 de maio de 2011. Altera dispositivos do decreto-lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 - código de processo penal, relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória, demais medidas cautelares, e dá outras providências. Disponível em: <http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.403-2011?OpenDocument >. Acesso: em 29 jun. 2011. 


segunda-feira, 27 de junho de 2011

biblio.com.br


Uma nova revista virtual encontra-se presente para as pessoas que atuam na área da Ciência da Informação. A revista Biblioo (http://biblioo.com.br/) é uma revista virtual de publicação mensal e é/foi formada por bibliotecários.
Esta revista facilita a publicação de artigos, ou textos para qualquer pessoa que se interesse pelos assuntos ligados à nossa área. Não é uma revista cientifica, ela é uma revista de cunho cultural. Ou seja, não é uma revista direcionada exclusivamente para fins acadêmicos.
Esta ótima iniciativa partiu de bibliotecários do Brasil inteiro e tem como objetivo abordar temas relacionados a vários aspectos da sociedade (economia, política, entretenimento, cultura, etc) sempre relacionados ao carro chefe da revista que é a Cultura Informacional.
Portanto, nós que também fazemos parte desta nação de futuros profissionais da informação, devemos participar e contribuir para o sucesso desta revista. Vamos produzir, vamos cooperar, vamos escrever, vamos ler, vamos divulgar.

sábado, 21 de maio de 2011

Informando Pará:           Sabemos que o conhecimento é o passapo...

Informando Pará:  Sabemos que o conhecimento é o passapo...: " S abemos que o conhecimento é o passaporte para sair da escuridão da ignorância muita gente sabe. Mas por que ainda existe muit..."

As responsabilidades são de quem?



          Sabemos que o conhecimento é o passaporte para sair da escuridão da ignorância. Mas por que ainda existe muita relutância em conseguir investimentos para esse conhecimento? Bom, parece que até essa resposta muita gente sabe. É mais fácil dominar quem não sabe como lutar, quem não entende as entrelinhas e quem acredita que cruzar os braços basta.
          O bibliotecário tem responsabilidade na educação? Com certeza que sim! Os agentes responsáveis por levar a informação a quem precisa são esses. Porém, ainda é muito difícil. Dentro da própria Universidade fica fácil perceber a dificuldade com a leitura. Essa verdade não é realidade só da UFPA, nem exclusividade da Biblioteconomia. Tanto é verdade que o ranking, recentemente divulgado, sobre o ensino no Brasil deixa clara nossa deficiência. Estão todas as áreas em déficit.
          Triste mesmo, em respeito à profissional e a nós mesmos, não vou citar o nome e nem onde assisti a entrevista, mas triste foi assistir uma reportagem onde uma professora de ensino médio falava um português equivocado e em desacordo com a profissão da entrevistada. Coisas que precisamos superar e barreiras que precisam ser superadas com prioridade. Vejo pessoas discutindo questões menos importantes enquanto a base para qualquer perspectiva fica ali, escondida como se a educação fosse menos importante que qualquer outra coisa que se possa imaginar.
          Nessas horas penso logo em tudo que é noticiado nos nossos jornais, a brincadeira (de muito mau gosto) que nossos parlamentares fazem ao invés de trabalhar com o rigor que necessitamos. É desgastante ficar enfurecido, faz muito mal à saúde! Mas não podemos permitir que essa banalidade continue.
          Vamos combinar de não deixar essa peteca para a geração futura, parece que já foi deixada pra gente! Afinal de quem são as responsabilidades? São nossas! Minhas, suas e de todos que integram uma sociedade. O ponto de partida precisa ser nossa postura. Depois, o que vier será conseqüência desta mudança.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Belém-Pará-Brasil: Futuro ou desengano?

          "Vão destruir o ver-o-peso, pra construir um shopping Center/ vão derrubar o palacete pinho, pra construir um condomínio/ coitada da cidade velha, que foi vendida pra Hollywood, pra ser usada como um albergue, no novo filme do Spielberg/ quem quiser venha ver, mas só um de cada vez..." (Edmar Rocha). É esse o retrato, de nossa cidade, que teima em se permanecer atual. A relevância na letra da música, do grupo paraense Mosaico de Ravena, não perde a pertinência. Entra e sai governo, mas os problemas se mantêm os mesmos. Os últimos noticiários televisivos, impressos e etc., em todo o estado mostram o quanto estamos longe de uma maturidade política e do exercício da cidadania.
          Belém, que é uma cidade acolhedora, cheia de pessoas diferentes por fora, mas com uma alma carregada de peculiaridades. Permite-nos, facilmente, enxergar os valores intrínsecos que os nativos da região carregam dentro de si. O "égua", o "pai-dégua" e o gingado do carimbó acrescentam adjetivos nas características desse povo. Apesar de tudo que é belo nesta nação, existe, também, seus problemas, suas limitações e suas conseqüências com suas escolhas equivocadas. Assim como no resto do Brasil, Belém e o estado do Pará inteiro sofrem com as escolhas para a administração pública. Os gestores, representantes dos que os elegeram, brincam com o erário do estado, dos cidadãos deste lugar! O pior de tudo isso é que ainda assim, se qualquer um se der ao trabalho em fazer uma pequena pesquisa particular, ficará constatado que os candidatos eleitos ainda serão aqueles que participam direta ou indiretamente de tudo o que acontece de ruim no estado, na cidade, ou nas cidades. Porque não é só em Belém que existe esse tipo de problema. Mas tudo isso só acontece porque tem muita gente que só faz reclamar, só sabe dizer que político não presta, mas que não faz nada, de verdade, para mudar a situação. São pessoas que continuam votando nos mesmos candidatos, são pessoas que continuam anulando seus votos, ou deixando-os em branco, esquecendo-se que isso só contribui para o sucesso desses maus políticos que ganham votos da população de néscios que se iludem com promessas populistas.
          O caso recentemente vinculado nas emissoras regionais e até nacionais sobre o ex-deputado Robgol, que foi eleito com os votos da torcida do time que ele atuava. Respondam-me, por favor, explicando onde existe inteligência votando nisso? Os vários escândalos sobre a gestão do atual prefeito de Belém, o senhor Duciomar Costa; que é mais um prato cheio para as páginas policiais de qualquer jornal, esses casos são motivos de reflexão sobre o porquê de, ainda assim, as pessoas ainda votar neles e existir pessoas que os apóiam. Afinal, como que se ouve tanta reclamação sobre políticos, mas quando aparece a oportunidade para mudar, as pessoas acabam elegendo, ou melhor, reelegendo os mesmos carreiristas? Será possível que existe uma "força maior", sinistra, que é capaz de induzir as vontades coletivas? Será que essas pessoas acreditam tanto assim na mudança desses verdadeiros agentes do mal? O que se pode fazer para, que as pessoas que ainda se deixam enganar, encontrem a coragem e o conhecimento necessários para que eles consigam se libertar deste atraso de pensamento nas vidas de cada um deles? Rezar a Deus? Acredito que não adianta muito, não. Os professores, coitados, fazem o que podem, mas nem eles podem fazer muito, pois já ouvi muita bobagem saindo da boca de alguns poucos, mas que são responsáveis por disseminar um pensamento tido como verdadeiro na cabeça de seus alunos. Então é complicado acreditar, é difícil permanecer acreditando, mas é numa hora como essa que fica claro o nosso comprometimento quanto cidadão. Fica claro que se deixarmos nos derrotar por conta disso acaba de vez qualquer chance em mudar.
          Não quero vir aqui e citar ou inumar as problemáticas do que acontece nos interiores do estado, porque sem as provas necessárias é capaz de eu mesmo ir parar atrás das grades. Mas se tudo isso que as televisões mostraram for apenas a ponta de um gigantesco "iceberg" do que acontece na principal cidade do estado, imaginem o que acontece onde a grande imprensa não tem acesso; ou fingem não ter? Verdade que até mesmo preferem não mostrar, por razões variadas. Razões refutáveis? Outra verdade é que a falta de instrução da massa só fortalece o processo de revitalização dessa corja que é a responsável pelas mazelas sociais que conhecemos e continuamos sofrendo suas conseqüências. Não é só a violência dos assaltos, é a violência, o atentado contra os nossos direitos mais básicos. Educação e Saúde que sempre aparecem nos discursos, mas esquecidos quando esses agentes assumem os governos. Muito menos levantar bandeira para partido A ou B, se bem que à nível de Brasil o alfabeto inteiro ainda vai acabar sendo pouco qualquer dia.
          Mas não adianta apenas mudar de candidato, é preciso que essa gente acorde para aquilo que não se lê em jornais de grande circulação, é preciso que todos saibam que além de mudar o candidato é preciso mudar o partido, todos os aliados desses malfeitores. Esse é, pelo menos, o primeiro passo para uma verdadeira mudança. Será tão difícil compreender isso? Acredito que não, a falta de instrução pouco tem a ver com a falta de inteligência. Pelo menos é nisso que acredito e quero continuar acreditando.
          Sociólogos, cientistas-políticos, historiadores, professores e todos os profissionais que se preocupam com os rumos que o cenário político atual de nossa região pode nos levar; estudantes secundaristas, universitários, estes últimos principalmente, sinto que existe, de fato, um enfraquecimento dos movimentos sociais. Isso, para quem não se importa, não faz diferença. Mas para quem se importa, percebe que quem ganha com isso são os mesmos que estão por ai desviando o dinheiro público, fazendo lobe, aproveitando-se da condição de parlamentar para lucrar das mais variadas formas. Não é possível evoluir sem o comprometimento das pessoas que formam uma determinada sociedade. Exercer a cidadania é isso. É se comprometer e para isso não é preciso quebrar nada, basta aprender a votar. Basta se livrar do preconceito e tirar as vendas para conhecer os outros discursos. Podemos errar sim, é possível, mas não podem nos acusar de não tentar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Concurso público para provimento de vaga para servidor público na Biblioteca Central da UFPA.

          A Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará precisa, com urgência, de servidores. O fato pode ser, facilmente, constatado quando adentramos à Biblioteca da Universidade. No setor de periódicos, por exemplo, setor ao qual eu fazia parte, existe uma carência , muito grande, de funcionários. Há, no setor, seis Bibliotecárias, um servidor e, havia, um bolsista (estagiário) até a presente data. O problema é que o acervo da Biblioteca, que é o maior da região Norte do país, encontra-se esquecido, abandonado. As bibliotecárias correm contra o tempo para colocar em ordem o acervo, mas são tantos serviços que todos ficam sobrecarregados.
          Parece que existe uma falta de compromisso por parte da Universidade para com a sua Biblioteca, Biblioteca essa que serve como referência para todas as outras da região. Mas ainda assim, a falta de compromisso, a omissão e a cultura do servidor público desleixado levaram nosso patrimônio ao estado em que se encontra. Contrata-se estagiário para suprir a necessidade de servidores, levando esses aspirantes à completa desilusão com o futuro profissional.
          O que se pode fazer para mudar essa realidade? Uma medida simples resolveria esse problema. O serviço de comutação bibliográfica, oferecido pela instituição, poderia ser usado para investimentos dentro da própria Biblioteca. Difícil é acreditar que não existe capital suficiente para investir em melhorias, reais, aos serviços desse erário.
          Outra questão que é de muito pesar é ver a postura de profissionais da área de Biblioteconomia que, ao invés de combater a prática de desvalorização da categoria, são omissos ao aceitar a exploração do estagiário, situação que desvia a função da bolsa, que seria um aprendizado dentro da área, torna-se um mecanismo para suprir uma necessidade de contratação de mais servidores públicos para dar andamento aos serviços da Biblioteca.
          A Biblioteca é um organismo em crescimento, é o que diz uma das cinco leis da Biblioteconomia, Ranganatham se revoltaria se visse o que acontece aqui e provavelmente nas outras Bibliotecas Universitárias do Brasil. O único crescimento que existe é de um câncer que teima em aparecer no erário brasileiro. Precisamos rever os conceitos que nos atrasam quanto nação e quanto pessoas, pois nossos atos tem consequências maiores que os olhos podem enxergar no primeiro momento. A Faculdade de Biblioteconomia da Universidade Federal do Pará tem a responsabilidade de formar profissionais engajados em mudar a cara da categoria, um ótimo começo para tal feito pode ser iniciado agora, iniciar o que já era para ter sido feito há tempos, mas como diz o ditado popular: "nunca é tarde para começar".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Orla marítima de Belém, espaço mal utilizado.

Quantas vezes ouvimos dizer que nossa cidade carece do pontos turísticos e etc? Até possuímos esses espaços, o problema é como estão sendo utilizados. Um exemplo claro sobre esse assunto é a orla de Belém. O espaço reservado para a Estação das Docas é um exemplo de sucesso. Mas quantos espaços estamos perdendo entre o Ver-o-Rio e a Estação das Docas? São perguntas pertinentes no sentido de desenvolver projetos que procurem desenvolver aquele lado da cidade. Fazer como na Estação, mas viabilizando o acesso para classes B, C e D.
Discutindo sobre o assunto com meus primos, foi fácil perceber que existe uma falta de interesse por parte dos responsáveis por desenvolver tal projeto. Nossos parlamentares, quero acreditar que não são todos, parecem não se atinarem acerca desse assunto. Uma grande falta de sensibilidade e visão que deveriam ter. Outra questão é que os donos do terreno também são pessoas envolvidas no meio de administração pública e que, por razões de interesse próprio, não estão interessadas em desenvolver um projeto neste sentido. Não me importaria que o Estado os indenizassem, em Icoaraci há espaço para desenvolver as atividades que esses empresários desenvolvem aqui no centro da cidade. Convenhamos, Belém está crescendo demais para continuarmos com os mesmos hábitos.
Copiando modelos de cidades belas como Rio de Janeiro, Curitiba ou Fortaleza, por exemplo, temos capacidade de ser uma das mais belas cidades do Brasil. Ali onde fica a CDP se fosse aproveitado aquele espaço para um projeto como o da estação das Docas, mas voltado para um atendimento mais democrático, com certeza os olhos dos responsáveis por escolher a próxima cidade sede da próxima copa estariam mais impressionados. Uma grande pena que nossos gestores ainda não acordaram para esse lado de infraestrutura e captação de turistas.
Não tenho formação em paisagismo, engenharia ou arquitetura, mas o bom gosto e a vontade de ver minha cidade brilhando entre as melhores me incentivam a dissertar sobre esse tema. Quem tem vontade de permanecer no marasmo da mediocridade? Acredito que ninguém em sã consciência. Iniciar uma idéia para que lá na frente essa idéia germine e nos traga bons frutos é o que de melhor posso esperar. Então vou acreditar que é possível.